ÚLTIMO ESTUDO | 20 de março de 2025

EM 2024, O SALÁRIO MINIMO NACIONAL JÁ REPRESENTAVA 64% DA REMUNERAÇÃO BASE MÉDIA E 84% DA REMUNERAÇÃO MEDIANA : o esmagamento dos salários dos trabalhadores com qualificações médias e elevadas continua com consequências dramáticas para o crescimento económico e desenvolvimento do país

Neste estudo analisa-se, com dados oficiais, a percentagem que o salario minimo nacional representa em relação à remuneração base média, à remuneração mediana, e ao rendimento mediano, mostrando que, de ano para ano, os valores destes três últimos estão cada vez mais próximos do salario minimo nacional. Este tipo evolução dos salários no país, que se tem agravado com os anos, apesar das grandes declarações dos governos e patrões que é necessário inverter, desmotiva os quadros médios e superiores, e incentiva os mais qualificados e emigrarem a procura de remunerações e condições dignas que lhe são recusadas no seu próprio país. Também analiso o estudo do Banco de Portugal sobre o salario minimo e as razões por que os patrões reclamam por mais imigrantes
Salários / Produtividade
1 dia atrás

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O HOLOCAUSTO DOS PALESTINOS EM GAZA

 PARA REFLEXAO DE TODOS OS PORTUGUESES

Nos últimos meses, o mundo tem testemunhado um dos mais brutais massacres da história recente: a destruição sistemática da Faixa de Gaza e o genocídio de seu povo. Mais de 48.000 palestinos foram assassinados, a maioria mulheres e crianças, cujos corpos foram despedaçados, desventrados, reduzidos a bocados por bombas de alta potência fornecidas pelos EUA lançadas indiscriminadamente por aviões israelenses sobre bairros residenciais, hospitais, escolas e campos de refugiados. Gaza, um território já exausto por anos de bloqueio e privação, tornou-se um inferno na Terra, onde cada dia que passa representa mais uma tragédia, mais uma família destruída, mais uma vida apagada.
É impossível não traçar um doloroso paralelo entre este genocídio e o Holocausto judeu perpetrado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. O povo judeu, que sofreu indescritíveis horrores nos campos de concentração, sendo exterminado em câmaras de gás, fuzilado e brutalmente perseguido, agora vê os seus governantes transformarem-se naquilo que mais abominaram: agentes da destruição, da morte e da desumanização. Como é possível que descendentes diretos das vítimas do Holocausto participem ativamente da aniquilação de outro povo, desonrando assim a memória de seus antepassados que tanto sofreram? Como permitimos que a lição fundamental do Holocausto – o “nunca mais” – esteja a acontecer
Essa situação brutal é resultado de décadas de ocupação, repressão e violência sistemática contra o povo palestino. Mas o que torna essa tragédia ainda mais chocante é o fato de que o próprio povo judeu, que sofreu um dos piores genocídios da história durante o Holocausto, agora impõe aos palestinos um sofrimento semelhante. Como é possível que aqueles que conheceram o horror do extermínio e da perseguição estejam agora conduzindo uma campanha de destruição contra outro povo? Como Israel pode desonrar a memória de seus próprios antepassados ao repetir a lógica da aniquilação que um dia quase os exterminou?
Ainda mais assustador é o silêncio conivente da comunidade internacional. Os governos das grandes potências, que deveriam defender os direitos humanos e a justiça, assistem a esse massacre com uma passividade vergonhosa. A União Europeia mantém-se calada, permitindo que esse retrocesso civilizacional aconteça diante de seus olhos. O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, em vez de condenar a barbárie, foi a Israel cumprimentar os seus governantes. Como chegamos a esse ponto?
E agora surge um plano ainda mais absurdo e monstruoso: agora aparece um bilionário louco que se propõe comprar Gaza, expulsar os palestinos de sua terra natal, e transformá-la em um “resort de luxo” para turistas milionários. Como se a solução para o “problema” da Palestina fosse simplesmente apagar sua existência, varrer seu povo do mapa e substituí-lo por hotéis e praias artificiais. Mas os palestinos resistem, recusam-se a abandonar suas raízes, sua história, suas casas. E qual é a resposta para essa resistência? Exterminá-los, utilizando o poderio militar de Israel como ferramenta de limpeza étnica a quem já autorizou a venda  bombas de enorme potencia que tinham sido proibidas  pela administração de Biden?
Como tudo isto é possível em pleno sec. XXI? Como o mundo permite que o governo israelense, conduza um projeto de genocídio e ocupação descarada sem qualquer resistência significativa da comunidade internacional? Como é possível que, em pleno século XXI, presenciemos um retrocesso civilizacional dessa magnitude, onde a lógica da força bruta se sobrepõe completamente ao direito internacional, à dignidade humana e à memória dos que já sofreram o horror do extermínio?
A resposta a essas perguntas definirá não apenas o destino do povo palestino, mas também o caráter moral de nossa era. Se o silêncio e a inação continuarem a prevalecer, estaremos assistindo não apenas ao massacre de um povo, mas à falência da própria humanidade.
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Nos estudos disponíveis neste “site” procura-se analisar os problemas económicos e sociais numa perspectiva diferente, que é a dos interesses dos trabalhadores. No entanto, não existe qualquer pretensão de substituir um pensamento único por outro, mas apenas o propósito de fornecer ao leitor uma outra forma de analisar os problemas económicos e sociais, para que ele, confrontando-a com a do pensamento neoliberal dominante nos media,  forme a sua própria opinião, que é o mais importante.

A verdade só poderá surgir do confronto democrático de ideias e nunca da imposição de um pensamento único como se pretende actualmente.
Para facilitar a pesquisa do leitor agrupamos os estudos em duas grandes Áreas, e dentro destas por Temas, e dentro dos Temas estão os estudos por datas  (data da sua elaboração), pois os estudos são datados (se é associado do Montepio no fim dos Temas encontra ainda informações atualizadas sobre a situação no Montepio).

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